Protocolo Clínico para Abordagem e Tratamento da Infecção Humana pelo novo Coronavírus COVID-19

ELABORAÇÃO


Andréa Cristina Malheiros Hoffmeister – Enfermeira da Atenção Básica

Elenice Maria Goi Denes – Médica Clínica

Fabrizio Carlos Marchetti Fuga – Farmacêutico

Lucas Santana Navarro – Médico Clínico

Luciane Stanislawski de Souza – Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família

Marta Regina Scalcon – Médica Pediatra

Vanessa Horst – Enfermeira da Vigilância Epidemiológica

 
APROVAÇÃO


Aline Barasuol Simão – Secretária Municipal de Saúde


INTRODUÇÃO

O novo Coronavírus (COVID-19) é um vírus identificado como a causa de um surto de doença respiratória detectado pela primeira vez em Wuhan, China, em dezembro de 2019, sendo que no dia 30 de janeiro de 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência em Saúde Pública, devido à expansão de surtos em diversos países, com alta transmissibilidade.

Desta forma, considerando que os serviços de saúde devem estar alertas aos possíveis casos da doença e, conforme as recomendações da OMS, do Ministério da Saúde (MS), da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, e da 9 ª Coordenadoria Regional de Saúde (9ª CRS), destaca-se a importância da estruturação deste documento, coordenando os ações de notificação, registro, investigação, manejo e adoção de medidas preventivas, em consonância com os planos nacional e estadual, e demais orientações oficiais.

Cabe ressaltar que este Plano foi elaborado e aplica-se levando em conta as recomendações e a situação epidemiológica atual, de forma que está sujeito a ajustes em decorrência à sua utilização prática ou de acordo com modificações nas diretrizes.

 
AGENTE ETIOLÓGICO


Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os tipos de coronavírus conhecidos até o momento são:

·                    Alpha coronavírus 229E e NL63.

·                    Beta coronavírus OC43 e HKU1.

·                    SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS).

·                    MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS).

·                    SARS-CoV-2: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de coronavírus, que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019.

Considerando-se os conhecimentos em relação às ocorrências de MERSCoV e SARS-CoV, sabe-se que a disseminação de pessoa para pessoa ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra, assim como a influenza e outras doenças respiratórios se espalham. Foi identificada também a transmissão por aerossóis em pacientes submetidos a procedimentos de vias aéreas, como a intubação oro-traqueal ou aspiração de vias aéreas. Na população, a disseminação geralmente ocorre após contatos próximos, sendo particularmente vulneráveis os profissionais de saúde que prestam assistência a esses pacientes. A maioria das infecções por coronavírus em humanos não causam adoecimento severo, levando ao desenvolvimento apenas de sintomas de resfriado comum, no entanto, podem eventualmente levar a infecções graves em grupos de risco, como imunodeprimidos, idosos e crianças.

No que diz respeito a COVID-19, ainda há lacunas na descrição dos aspectos clínicos, bem como dos padrões de letalidade, infectividade e transmissibilidade. Ainda não há vacina ou medicamentos específicos disponíveis, sendo que o tratamento é sintomático e de suporte.

Período de Incubação

O período médio de incubação da infecção por Coronavírus é de 5,2 dias, com intervalo que pode chegar a até 12,5 dias.

Período de Transmissibilidade

Até o momento, não há informações suficientes para se definir em quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus, porém dados preliminares sobre o COVID-19 sugerem que a transmissão possa ocorrer, mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.

Suscetibilidade e Imunidade

Por se tratar de um vírus novo, considera-se que todos os indivíduos estão suscetíveis à infecção. Quanto à imunidade, não se sabe se indivíduos que contraíram a infecção irão ficar imunes contra novas infecções, e se essa imunidade é duradoura por toda a vida.

Sintomas

Os sintomas de COVID-19 podem variar de um resfriado, a uma síndrome gripal e até uma pneumonia severa, sendo os sintomas mais comuns tosse, febre, coriza, dor de garganta, dificuldade para respirar, perda de olfato (anosmia), alteração do paladar (ageusia), distúrbios gastrintestinais (náuseas/vômitos/diarreia), cansaço (astenia), diminuição do apetite (hiporexia) e dispnéia (falta de ar).

Complicações

As complicações mais comuns são febre alta, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), e infecção secundária, como a pneumonia. Ressalta-se que idosos e pessoas com comorbidades são mais suscetíveis ao agravamento da doença.

DEFINIÇÕES

Consideram-se os critérios abaixo para classificação de casos suspeitos de Síndrome Gripal e de Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Casos suspeitos

Síndrome Gripal (SG)

            Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois (2) dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos, diarreia.

Em crianças: além dos itens anteriores, considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.

Em idosos: deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Indivíduo com SG que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios ou rosto.

Em crianças: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.

Casos confirmados


Por critério laboratorial - caso de SG ou SRAG com teste de:

 

Biologia molecular: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo real.

Imunológico: resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG* realizado pelos seguintes métodos: o Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA); o Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos; o Imunoensaio por eletroquimioluminescência (ECLIA); o Imunofluorescência (FIA); o Imunoensaio por quimioluminescência (CLIA).

Pesquisa de antígeno: resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método de imunocromatografia para detecção de antígeno.


*Considerar o resultado IgG reagente como critério laboratorial confirmatório somente em indivíduos sem diagnóstico laboratorial anterior para COVID-19.

Por critério clínico-epidemiológico - caso de SG ou SRAG, para o qual não foi possível realizar a confirmação laboratorial, com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com caso confirmado laboratorialmente por RT-PCR ou IgM para COVID-19.

 

Por critério clínico-imagem - caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial E que apresente pelo menos uma (1) das seguintes alterações tomográficas:

● OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação") OU OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação") OU SINAL DE HALO REVERSO OU outros achados de pneumonia em organização (observados posteriormente na doença).

Definições e observações

Febre: considera-se febre aquela acima de 37,8°. Alerta-se que a febre pode não estar presente em alguns casos como, por exemplo, em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nestas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação. Considerar a febre relatada pelo paciente, mesmo não mensurada.

 

Sintomas respiratórios: Tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia.

 

Contato próximo de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19:

 

·                     Uma pessoa que teve contato físico direto (por exemplo, apertando as mãos);

·                     Uma pessoa que tenha contato direto desprotegido com secreções infecciosas (por exemplo, sendo tossida, tocando tecidos de papel usados com a mão nua);

·                     Uma pessoa que teve contato frente a frente por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros;

·                     Uma pessoa que esteve em um ambiente fechado (por exemplo, sala de aula, sala de reunião, sala de espera do hospital etc.) por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros;

·                     Um profissional de saúde ou outra pessoa que cuida diretamente de um caso COVID-19 ou trabalhadores de laboratório que manipulam amostras de um caso COVID-19 sem equipamento de proteção individual recomendado (EPI) ou com uma possível violação do EPI;

·                     Um passageiro de uma aeronave sentado no raio de dois assentos (em qualquer direção) de um caso confirmado de COVID-19, seus acompanhantes ou cuidadores e os tripulantes que trabalharam na seção da aeronave em que o caso estava sentado.


Contato domiciliar de caso suspeito ou confirmado de COVID-19:


·                    Uma pessoa que reside na mesma casa/ambiente. Devem ser considerados os residentes da mesma casa, colegas de dormitório, creche, alojamento, etc.


Observação: A avaliação do grau de exposição do contato deve ser individualizada, considerando-se o ambiente e o tempo de exposição.


Terminologias Complementares

Isolamento: separação de pessoas doentes ou contaminadas, ou de bagagens, meios de transporte, mercadorias ou encomendas postais afetadas, de outros, de maneira a evitar a contaminação ou a propagação do Coronavírus.

Quarentena: restrição de atividades ou separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam doentes, ou de bagagens, contêineres, animais, meios de transporte ou mercadorias suspeitos de contaminação, de maneira a evitar a possível contaminação ou a propagação do Coronavírus.

Caso importado: Pessoas que se infectaram em outro país.

Transmissão local: Ocorrência de caso autóctone com vínculo epidemiológico a um caso confirmado identificado.

Transmissão comunitária: Ocorrência de casos autóctones sem vínculo epidemiológico a um caso confirmado, em área definida, OU
·                    Se for identificado um resultado laboratorial positivo sem relação com outros casos na iniciativa privada ou na rotina de vigilância de doenças respiratórias OU
·                    A transmissão se mantiver por 5 (cinco) ou mais cadeias de transmissão.
MANEJO CLÍNICO


O manejo clínico da Síndrome Gripal difere frente a gravidade dos casos. Para casos leves, inclui medidas de suporte e conforto, isolamento domiciliar e monitoramento até alta do isolamento. Para casos graves, inclui a estabilização clínica e o encaminhamento e transporte ao serviço de referência.

Dada a letalidade muito mais elevada da COVID-19 entre os idosos (pessoas com 60 anos ou mais), deve-se priorizá-los para atendimento. Além deles, pessoas com doença crônica, gestantes e puérperas devem ter atendimento priorizado. Gestantes e puérperas não tem risco elevado para COVID-19, mas apresentam maior risco de gravidade se infectadas por Influenza.


Identificação de caso suspeito de Síndrome Gripal e de COVID-19


            Os serviços de saúde e seus profissionais devem manter-se atentos ao surgimento de possíveis casos suspeitos de COVID-19. Desta forma, estabelece-se a pré-triagem para sintomáticos respiratórios e demais sintomas sugestivos para a doença, de forma que, antes do acesso do paciente ao ambiente interno do serviço de saúde, o mesmo seja questionado sobre a presença destes sintomas e em caso afirmativo seja direcionado para avaliação pelos profissionais de saúde e condutas frente a suspeita de COVID-19, em local específico, estruturado para tal atendimento, de forma evitar o contato de pacientes suspeitos com outros pacientes e ambientes do serviço.


Medidas para evitar contágio nos serviços de saúde

 
            Da mesma forma que ocorre a pré-triagem para sintomáticos respiratórios na porta de entrada do serviço de saúde, deve-se proceder também com o controle do fluxo de pessoas que adentram o ambiente interno do serviço, orientando e direcionando os pacientes para o setor específico que desejam acessar, e ainda, garantindo o uso correto de máscaras de proteção, realizando a oferta de álcool gel para a higienização de mãos destes pacientes e orientando o distanciamento mínimo entre as pessoas.

            Ademais, os profissionais devem fazer uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) compatíveis com a atividade que desempenham no serviço de saúde e a assistência prestada aos pacientes. Também mantêm-se a intensificação da higienização dos ambientes do local, com ênfase em áreas de contato comum, como maçanetas, bancadas, cadeiras, etc.


Estratificação da gravidade da Síndrome Gripal


Em atendimento, após confirmar a presença de Síndrome Gripal, é fundamental estratificar a gravidade do caso, a fim de identificar rapidamente casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.


Casos leves.

Síndrome gripal com sintomas leves, sem sinais e sintomas de gravidade e ausência de condições clínicas de risco; podem ser acompanhados completamente no âmbito da Atenção Primária em Saúde devido à menor gravidade do caso.

Casos graves


            Síndrome gripal que apresente sinais e sintomas de gravidade ou condições clínicas de risco que indicam avaliação em serviço de referência para atenção especializada.

 
Sinais de gravidade em adultos:

 
Déficit no sistema respiratório: falta de ar ou dificuldade para respirar OU ronco, retração sub/intercostal severa OU cianose central OU saturação de oximetria de pulso <95% em ar ambiente OU taquipneia (>30 mpm);
Déficit no sistema cardiovascular: sinais e sintomas de hipotensão (hipotensão arterial com sistólica abaixo de 90 mmHg e/ou diastólica abaixo de 60mmHg) OU diminuição do pulso periférico;
Sinais e sintomas de alerta adicionais: piora nas condições clínicas de doenças de base, alteração do estado mental, como confusão e letargia, persistência ou aumento da febre por mais de 3 dias ou retorno da febre após 48 horas de período afebril.

Sinais de gravidade em crianças:


Déficit no sistema respiratório: falta de ar ou dificuldade para respirar, ronco, retração sub/intercostal severa, cianose central, batimento da asa de nariz, movimento paradoxal do abdome, bradipneia e ritmo respiratório irregular, saturação de oximetria de pulso <95% em ar ambiente, taquipneia (atentar para FR conforme faixa etária da criança);
Déficit no sistema cardiovascular: sinais e sintomas de hipotensão OU diminuição do pulso periférico;
Sinais e Sintomas de alerta adicionais: inapetência para amamentação ou ingestão de líquidos, piora nas condições clínicas de doenças de base, alteração do estado mental, confusão e letargia, convulsão.
 

Manejo terapêutico


Casos leves devem ser manejados com medidas não-farmacológicas como repouso, hidratação, alimentação adequada e medicamentos sintomáticos.

Além disso, considerando que até o momento não existem evidências científicas robustas que possibilitem a indicação de terapia farmacológica específica para COVID – 19, e que há alguns medicamentos em fase de testes, a equipe médica do município de Boa Vista do Cadeado sugere conduta com medicamentos que podem ser usados para manejo terapêutico, a serem prescritos conforme critério médico.

Ressalta-se que o uso destes medicamentos requer a assinatura de termo de responsabilidade por parte do paciente, conforme anexo.

Ainda, deve-se estabelecer o isolamento domiciliar do paciente por 14 dias a contar da data de início dos sintomas, bem como de seus contatos domiciliares.


Casos leves

Pacientes Adultos:

- Azitromicina 500mg, 1comprimido por dia, por 7 dias

- Zinco 60mg, 1 vez ao dia, por 40 dias

- Nitazoxanida 500mg, 1comprimido de 12 em 12 horas, por 3 dias
- Oseltamivir 75mg 1cp 12/12hs 5dias (para pacientes não vacinados contra Influenza no ano corrente).

 

Crianças:

- Antitérmicos: paracetamol ou dipirona
- Antiviral (Oseltamivir): até vir o resultado da confirmação da etiologia para COVID-19
- Azitromicina 10mg/kg por 5 dias
- Zinco 30mg, 2 vezes ao dia, por 7 dias.
 

Casos leves, com comorbidades,”considerar” uso de hidroxicloroquina.
A maioria das crianças são assintomáticas ou terão sintomas leves.
Quanto ao tratamento, a maioria dos relatos são provenientes de estudos em adultos.
 

Casos graves

 

Realizada a estabilização do paciente, o mesmo será encaminhado ao serviço de referência, Hospital São Vicente de Paulo de Cruz Alta – RS.
 

Monitoramento

A revisão dos sintomas e o seguimento da evolução do quadro devem ser realizados por um profissional de saúde, a cada 24 horas em pessoas com mais de 60 anos e portadores de condições clínicas de risco e a cada 48 horas nos demais, preferencialmente por telefone, até completar 14 dias do início dos sintomas. Caso seja necessário, realizar atendimento presencial, idealmente no domicílio.

ORIENTAÇÕES GERAIS

           

Infecção humana pelo COVID-19:

CID 10: B34.2 - Infecção por Coronavírus de localização não especificada.

 

Quanto aos casos classificados como Síndrome Gripal, é indispensável a notificação imediata via plataforma do e-SUS VE (https://notifica.saude.gov.br).

Até o momento não há vacina, nem medicamento específico para o tratamento de COVID-19, no entanto, estudos e testes estão ocorrendo neste aspecto.

No atendimento, devem-se levar em consideração os demais diagnósticos diferenciais pertinentes e o adequado manejo clínico.

 

ANEXOS

 

Anexo 1

 

TERMO DE CONSENTIMENTO

 

Eu___________________________________________________________________, CPF:_________________________________, RG:____________________________,

CNS:_________________________________, por meio desse instrumento me responsabilizo pelo uso dos medicamentos que fazem parte do Protocolo Clínico para Abordagem e Tratamento da Infecção Humana pelo novo Coronavírus COVID-19. Declaro que fui orientado e estou ciente de que os mesmos não possuem evidências científicas que comprovam a eficácia absoluta no tratamento para COVID-19, e dos riscos e efeitos colaterais que tais medicamentos podem causar.


_____________________________________________________

Assinatura do paciente/responsável

 

DECLARAÇÃO DO MÉDICO RESPONSÁVEL

 

CONFIRMO que expliquei detalhadamente para o(a) paciente e/ou seu(s) familiar(es), ou responsável(eis), o propósito, os benefícios, os riscos e as alternativas para o tratamento prescrito, respondendo às perguntas formuladas pelos mesmos, e esclarecendo todas as suas dúvidas. De acordo com o meu entendimento, o paciente ou seu responsável, está em condições de compreender o que lhes foi informado.

 

Nome do Médico: _______________________________________________________ CRM: ______________ Assinatura: _________________________________________

 

Boa Vista do Cadeado, ______ de_______________________ de 202____.

 

 

Fonte: UBS

Data de publicação: 27/07/2020

Créditos: UBS

Créditos das Fotos: Assessoria de Imprensa

Compartilhe!